O tempo é uma coisa estranha. Cada dia tem vinte e quatro horas, cada hora tem sessenta minutos, e cada minuto tem sessenta segundos. Logicamente, o tempo nunca se altera, não espera por ninguém e nunca para, não se perde, porque é dono de si próprio, não pertence a ninguém, não se compra nem se vende. O tempo passa, caprichoso, tornando segundos em longos minutos, minutos em fastidiosas horas, horas em agoniantes dias, levando momentos preciosos em meros segundos.
O tempo teima em não passar a partir do momento em que te vais embora, demoram-se os segundos, atrasam-se os minutos, prolongam-se as horas. E goza comigo, instala-se o caos, perco toda a noção lógica de tempo e espero... espero... espero. É o que me resta, esperar. Esperar que o tempo corra até ao instante de voltares, de te ver, de te ter, aqui, ali, em qualquer lugar, não me importa muito. Seja onde for que estivermos os dois, esse lugar é a minha casa e era aí que queria possuir o tempo, torná-lo nosso, fazê-lo parar nesses momentos transcendentes em que somos os dois um só.
4 comentários:
E tudo pelo amor ..
Mas maior que o amor entre 2 pessoas, e o amor por nós próprios, e pela vida .. esse sim é majestoso e possui uma energia impressionante, como a do mar num dia tempestuoso..
Não penses no tempo, que ele não pensa em ti =)
Beijo princesa.
Muito bom, podias começar a escrever mal para variar um bocado xD
It sucks.
Quando estou juntinho a ti, a sentir o aroma dos teus cabelos e a fazer-te festinhas, o tempo passa depressa, a correr. Quero ficar contigo e o relógio faz com que uma hora pareçam dez minutos e que ainda agora cheguei...
Quando vou embora, aí parece ser ao contrario. O tempo passa lento, devagar e nunca mais estou contigo.
E é o que eu quero...
"Dei comigo agarrado ao ponteiro mais pequeno e tu de certeza à espera rebolando-te no feno"
Muito bom ritita:)
Enviar um comentário