terça-feira, 31 de março de 2009

just something on my mind...

Passo os dias a tentar fazer coisas que não quero fazer, coisas que não têm qualquer objectivo. E, para além de não conseguir fazer essas coisas, por mais que tente não consigo, fico sem tempo para fazer as coisas que quero, para ler o livro de Fernando Pessoa que me deram nos anos, para acabar de ler aquele que comecei do António Lobo Antunes no ano passado. Os compromissos que me ocupam o tempo consomem-me de tal forma que já nem escrever consigo, mas não é por não ter tempo, é por não ter vontade, por não ter inspiração. Nunca precisei de ficar a olhar para uma folha em branco e espremer fosse o que fosse cá para fora. As coisas sempre me nasceram na cabeça, ou no coração, ou algures a meio, e forçaram o meu braço a obrigar a minha mão a pegar numa caneta e escrever, assim, sem mais nada, sem sequer pensar, apenas passar para o papel o que nasce dentro de mim. Mas já não nascem palavras dentro de mim, nem sonhos, nem nada. É como se na minha vida houvesse cada vez menos vida. E isto não faz qualquer sentido.

3 comentários:

Andreia disse...

Não frite a pipoca minha sra!!!
São fases...vamos mas é ao cinema que depois disso já sai td na boa outra vex!! xD


Beijinhos

Gosto de si...e não sai não sai mas sai sempre qq coisa de jeito!

Luís Dias disse...

Chegaste a um ponto na vida que não sabes o que fazer, fazes o que te dizem que é melhor para ti, para o teu futuro, mas sabes no fundo que eles não têm razão. Tens de ter coragem e capacidade para fazeres o que realmente queres. Tens de ver para além da linha do Presente, think outside of the box. Procura o que tu queres, procura o que precisas.
Não desistas...

Jesus disse...

Hm... Agora que estás a passar por uma fase menos boa, talvez fosse melhor recordares momentos bons que passaste. Eu ajudo, vá:

Lembra-te de quando fomos todos sair pela 1ª vez, fomos jantar aquele japonês ranhoso, onde os cozinheiros eram todos brasileiros e comemos rábano que sabia a Ajax e era afrodisiaco. Lembra-te de quando ficaste surpresa quando eu te mostrei a anona divina e a partilhei contigo. Lembra-te de quando estavamos todos praticamente a dormir no cinema porque aquele filme eram completamente secante. Lembra-te quando eu atendi a Maria Emengarda e disse, gesticulando à gay, 'Allooooo. Então esse ano? Essa passagem?'. Lembra-te da menina porquinha que queria 'xer uma pinxexa'. Lembra-te de todas as vezes que nos rimos a dar com um pau à custa de certas e determinadas pessoas. Lembra-te da porra das conversas nos papelinhos durantes as aulas e dessas coisas todas onde nos mijamos todos a rir.

Eu tenho a certeza que o discurso é secante, mas era só para encher e poder dizer: Que a Anona Divina esteja contigo!