domingo, 13 de dezembro de 2009


Não estou apaixonada por ti, nunca achei que estivesse. Amo-te, sim... Acho que já to disse, espero tê-lo dito, para que não tenhas dúvidas disso, para que o sintas em cada fibra do teu ser quando eu for embora. Sim, eu sei que sempre disse que ias ser tu a partir, mas agora sei que estava enganada. Amo-te, amo-te mesmo, como se ama alguém do próprio sangue, como se ama alguém que se conheceu toda a vida, mas por mais que compare e tente nomear isto, não há comparação possível, não há nome que defina o que és para mim.
Eu sei, eu sei que te implorei para nunca ires embora, sei que sempre disse que não queria separar-me de ti e sei que lutaste muito para ficar, mas... não sei se eu consigo ficar. Cheguei à conclusão que não há definição para isto que sinto e que não existe um lugar no mundo material, no mundo real para nós. Por isso penso em ir embora e levar-te comigo para onde for, numa viagem de mão dada contigo, perder-me naqueles momentos que só tu e eu compreendemos, como noutro tempo que agora não passa de um sonho.
Já te disse que te amo?

3 comentários:

Anónimo disse...

adoro.
Adoro.
ADORO.

Está belo!!!
Tens um jeito para descrever tudo excelentemente!!!
<3

Ana Margarida Pinto disse...

A minha parte preferida é sem dúvida:
Amo-te, amo-te mesmo, como se ama alguém do próprio sangue, como se ama alguém que se conheceu toda a vida, mas por mais que compare e tente nomear isto, não há comparação possível, não há nome que defina o que és para mim.

TENS MESMO QUE ESCREVER UM LIVRO! =D

ana disse...

inspiradoras as tuas palavras :)