segunda-feira, 15 de junho de 2009

Bonança

Recuso-me a desistir por tua causa. Recuso-me a mudar. Nunca odiei ninguém e não é agora que vou começar. Não vou amar de forma diferente, não vou deixar de me dar completamente, não posso. Não posso deixar de ser quem sou por tua causa, não por tua causa... Porque tu não és ninguém.
Vou ser capaz de guardar com ternura tudo o que se passou, guardar-te como um sonho que tive e que não se realizou, porque eu merecia mais. Vou ser capaz de fazer isso e de continuar a ser quem sou porque sou melhor e porque mereço mais. Vou ser capaz de olhar para o que tenho agora e ficar grata por haver pessoas que nunca se vão embora, que ficam e lutam, que amam. Vou ser capaz de sonhar outra vez, de ver um futuro melhor, como o que vejo agora, mesmo à frente dos meus olhos.
Depois da tempestade vem a bonança. E quanto maior for a tempestade, melhor será o que se segue. Ainda não sei bem isso, mas o que tenho agora, um futuro com um pedaço de passado, é o melhor que podia ter. Precisava de viver o que vivi para chegar até aqui, e sabe mesmo bem estar aqui, deitada ao teu lado, a ouvir a chuva cair lá fora.

2 comentários:

Luís Dias disse...

Só é mau ouvir a chuva a cair lá fora quando queremos ir passear a Ariscadela.

Beijos muitos!!!

Sarinen disse...

LOL

Uuu... poucas vergonhas! Tudo está bem quando acaba bem.

amt@