quinta-feira, 18 de março de 2010

Não sei onde estou. Tão depressa vôo lá em cima, como caio cá em baixo, em queda livre até ao chão. Caio, levanto-me sem saber como tenho força para me levantar, olho à volta e não sei onde estou. Volto a levantar vôo e quando chego lá acima, onde tudo é possível, onde consigo ver tudo e tudo é maravilhoso, volto a cair, sem pára-quedas, sem nada nem ninguém cá em baixo para me amparar.
Por mais que me rodeie de gente estou sozinha, por mais pessoas que me queiram agarrar quando caio, continuo a cair sozinha. No final de contas, estamos sozinhos. Os familiares, os amigos e os amantes não estão lá para nos amparar a queda, mas sim para nos ajudar a levantar. Ninguém nos pode impedir de errar e quando se erra é preciso sofer as consequências. Os erros e o que lhes sucede são coisas individuais, por isso estamos sozinhos. O que é preciso é saber ser sozinho, construir um pára-quedas e não esperar ter uma rede lá em baixo quando acaba o sonho, quando acaba o mundo por momentos. E é preciso saber construir um mundo novo depois da queda e não voltar a cair no mesmo sítio.
Talvez nada disto faça sentido... Devaneios!

3 comentários:

Unknown disse...

Estamos sozinhos e somos um todo... Não somos metades que se completam por outras metades...
Errar é tão bom :)

Parsimónia disse...

Já te disse que faz sentido!! *_* ^_^ LOVELY.

Anónimo disse...

Ouvi hoje esta música e lembrei-me de ti

Há uma voz de sempre,
Que chama por mim.
Para que eu lembre,
Que a noite tem fim.
Ainda procuro,
Por quem não esqueci.
Em nome de um sonho,
Em nome de ti.

Procuro à noite,
Um sinal de ti.
Espero à noite,
Por quem não esqueci.

Eu peço à noite,
Um sinal de ti.
Quem eu não esqueci...

Por sinais perdidos,
Espero em vão.
Por tempos antigos,
Por uma canção.

Ainda procuro,
Por quem não esqueci.
Por quem já não volta,
Por quem eu perdi.

Espero que saibas de quem vem :p